METTA SUTTA

Que todos os seres sejam felizes, que eles estejam na alegria, em segurança e tenham saúde.

Toda coisa viva, fraca ou forte, longa, grande ou média, curta ou pequena, visível ou invisível, próxima ou distante, nascida ou por nascer, que todos esses seres sejam felizes.

Que ninguém decepcione um outro, nem tenha o mínimo desprezo por outro ser.

Que ninguém, pela cólera ou pelo ódio, ou pela ignorância, deseje o mal a um outro, assim como uma mãe que, mesmo correndo perigo de vida, vigia e protege seu filho único; assim, com um espírito sem limite, devemos querer bem a todas as coisas vivas.

Amém cada ser com ternura.

Amém o mundo como um todo, em cima, embaixo e em volta, sem limitações, com uma bondade benfazeja e infinita. De pé ou caminhando, sentado ou deitado, trabalhando ou repousando, enquanto estivermos despertos, isto é belo e é bom cultivar este desejo, este voto.

Isso se chama a suprema maneira de viver.

fonte do texto:
Metta Sutta, ou “Discurso sobre a bondade benfazeja“. Texto do Cânone Búdico.
Citado em
LELOUP, Jean-Yves. O sentar e o caminhar. Petrópolis: Editora Vozes, 2013. p.54.

fonte da imagem:
Buddhist Society in South Australia. Disponível em <https://buddhistsocietysa.org.au/metta-sutta-explained-in-depth-bssa-youtube-channel/>.

arte circular com a frase continuamente medita, destacando tamanho da fonte em três partes: continua, mente, medita. No cento há desenho de um coração e uma pequena estrela ao lado do coração